Eu sou um bocado viciada em filmes. E um bocado viciada em séries também, mas isso agora não vem ao caso.
Há umas semanas vi um filme que, como tantos outros, me deixou a pensar. É um daqueles filmes que acaba mal. Daqueles que ficamos a pensar: "Raio de ideia de querer ver este filme! Mais valia ter ido ver a telenovela!" - não tanto porque não gostamos do filme, mas porque o desfecho não era o ansiado, porque não acabou em 'happy ending' e porque houve uma sequência de imagens que me ficou a martelar na cabeça.
Hoje numa das minhas incursões pela blogosfera deparei-me com uma imagem que, não tendo nada a ver com o filme nem com a história, nem com as personagens, me trouxe de volta à mente aquela sensação de impotência, de desespero, de grãozinho no meio do deserto, do nada que somos quando nada podemos fazer. Do ridículo que é olharmos em volta sem nada ver, de procurarmos incessantemente aquilo que está ali, ao nosso lado, à espera... a olhar para nós. Do desistirmos e do 'morrer na praia'.
O filme chama-se Alice, e eu não quero nem pensar...
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