There was a time...

Quando me encontraste eu era uma pessoa diferente. Eu sorria para a vida, todos os segundos do meu dia.

Não sei explicar o que mudou, mas é algo no meu olhar, algo que me tira a respiração e me deixa prostrada na minha própria vida. Algo que as recordações não páram de atiçar... Todos aqueles pequenos segredos, que não sei onde começaram e já terminaram há tanto tempo que me parecem irreais...

Irreal é também o que sinto cá dentro, que me faz pensar... Nem eu sei bem em quê!

Parece um mundo novo, cheio de coisas desconhecidas, que não quero desvendar. Não há alívio no meu suspiro, não há toque no meu olhar.

Existes. E existes muito no meu coração... mas não te sinto como antes. Não há conversa, não há feedback. Só uma preocupação com coisas comuns. Só o silêncio, o frio e o abandono.

Não é que o amor tenha morrido, mas adormeceu, e não posso ser eu a despertá-lo. Queria tanto... Quero! Mas não é a mim que cabe esse papel. Não é ao meu futuro, nem ao meu presente. És meu passado, mas não és uno. Não é a ti que pertence a minha vida. Só a mim pertence.

Eu quero amor. Se é impossível, se não mo podes dar, só a ti cabe decidir...

Lamento. Muito!